quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Rota de avião da FAB desaparecido é 'complicada', dizem pilotos

Mata é fechada e não há área para pouso de emergência, afirmam.
Monomotor desapareceu nesta quinta (29) entre o Acre e o Amazonas.

A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.

A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.

A FAB informou que dois helicópteros e um avião participam das buscas.

O comandante Renato Nascimento, ex-piloto da FAB, hoje na aviação civil, conta que a rota é pouco usada por ter poucos recursos. “Ali não tem nada, só árvore e rio. Não tem pista, não tem apoio, não tem radar. É uma das áreas mais carentes e isoladas do país”, afirma.

Nascimento já voou diversas vezes entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, como parte da equipe de busca e resgate da Força Aérea na região. Ele explica como são feitas essas operações. “Geralmente, quando o piloto deixa de se comunicar com a torre, nós já deduzimos que houve algum problema. A busca é feita a partir das informações do plano de voo, seguindo a rota”, conta o piloto.

Segundo ele a visibilidade na região é ruim, uma vez que a floresta é muito densa. “Há árvores ali de 30, 40 metros. Não dá para ver o chão.”

O secretário de segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, diz que esse tipo de avião voa baixo, no máximo 10 mil pés, contra 37 mil pés dos aviões comerciais comuns.

"O avião é bom, mas é monomotor, ou seja, no caso de um falhar não tem outro para socorrer. Mas é um avião forte, duro, é bom avião. E a FAB voa sempre com manutenção em dia, a área militar é muito disciplinada e os pilotos muito experientes", disse o comandante, afirmando que a hipótese mais provável é de um problema técnico imprevisível.

O comandante afirmou ainda que a região é "complicada". "Tem árvores altíssimas, de copas imensas. A rota deve estar sendo refeita pelos aviões. O serviço de busca e salvamento da FAB é altamente qualificado, mas a região é complicada."

De acordo com o gerente da Aerobran Taxi Aéreo, Cleison Taumaturgo, a empresa utiliza muito a rota entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga. "A região é de mato fechado, de conservação ambiental, e tem muitas dificuldades. o trajeto não tem apoio. Se precisar pousar, tem que ser nas árvores."

Cleison afirmou que o fato de a aeronave ter a asa alta pode ajudar. "No caso de falha do motor, a asa alta ajuda o avião a plainar e diminui o peso que vai cair nas árvores."


Fonte: G1

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Avião da TAP arriscou ser abatido por caças

Um Airbus A320 da TAP lançou, no domingo, o pânico nos céus da Europa, a ponto de ter sido interceptado por dois caças Phantom F-4 alemães. O ‘Luísa Todi’, com 147 passageiros e sete tripulantes a bordo, partiu de manhã de Lisboa com destino a Copenhag e, já sobre a Bélgica, ficou incomunicável durante cerca de meia hora. Este silêncio, que segundo a TAP se deu a um "problema no sistema de comunicação", levou a NATO a emitir um alerta, a ponto de ter ordenado que dois caças alemães partissem no seu encalço.

"Nestes casos pensa-se logo no pior, pois não é frequente acontecer. O avião podia ter sido desviado, daí que se tenha ordenado que dois caças procedessem a uma identificação visual. Num caso extremo, com piratas do ar, pode mesmo ser ordenado que o avião seja abatido. Mas felizmente foi só um problema no rádio", disse ao CM Fred Konnemann, responsável da Eurocontrol, que rege o espaço aéreo na Europa.

O contato visual foi estabelecido na cidade holandesa de Eemshaven (junto à fronteira com a Alemanha) e a ligação via rádio pouco depois. O avião seguiu normalmente rumo a Copenhag.

NATO DEU ALERTA E F-4 LEVANTARAM EM 10 MINUTOS

A Força Aérea alemã, contactada pelo nosso jornal, tratou de contar todos os procedimentos que envolveram esta operação. "À entrada na Bélgica o avião deixou de contactar. Atravessou aquele país, a Holanda e, ainda nesse país, junto à fronteira com a Alemanha, a NATO iniciou os procedimentos de segurança nestes casos", disse Hartmut Bielmann, porta-voz militar.

"Foi lançado um alerta, que obriga a que dois caças descolem no espaço de 10 minutos. Levantaram voo dois Phantom F-4 para proceder a uma identificação visual. Já sob o Mar do Norte, o contato via rádio foi restabelecido, a identificação feita e foi retirado o alerta. O avião seguiu viagem de forma normal e os dois caças regressaram à base", relatou.

"NOS EUA ISTO TERIA OUTRAS PROPORÇÕES"

Desde o 11 de Setembro de 2001 que as medidas de segurança estão mais apertadas. Para o comandante Sousa Monteiro, reformado da TAP, se a situação tivesse ocorrido nos EUA "teria outras proporções". E relembra um episódio com três anos. "Um controlador norte-americano estranhou a maneira como o piloto da TAP estava a falar. Relatou a situação, levantaram caças e escoltaram o avião para longe de Nova Iorque, onde devia pousar."

Com milhares de horas de voo na carreira, o comandante diz que o ‘silêncio’ entre o Airbus A320 e os centros de controlo pode ter tido origem "numa falha de equipamento ou num erro do piloto". "Se a patilha do emissor ficar por alguma razão premida, o piloto não consegue receber. Existem três rádios independentes a bordo, mas o meio emissor é o mesmo", esclarece.

PORMENORES

NENHUM CONTATO

O avião atravessou Bélgica e Holanda sem responder às tentativas de contato. Nem na frequência de emergência (121.5) o piloto respondeu.

TRÊS INCIDENTES

No último ano, registaram-se três incidentes deste género na área da Eurocontrol. Desde os atentados de 2001 que as medidas de segurança são muito apertadas.

"NADA ESTEVE EM RISCO"

Segundo a TAP, não houve risco. "A segurança é prioridade e isto não é um caso único."

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sky Airlines de cara nova



A nossa Grande Sky Airlines esta como sempre Inovando, em fase de renovação de frota e com nova pintura, que esta sendo pintada no Hub Galeão ( RJ ).

Assim que a Aeronave chega ao seu Hub de Origem, A Sky Airlines a retira de operação e a envia ao Hangar de manutenção e pintura, A Sky Airlines esta sempre atualizada com o de mais moderno e atual no Mundo Virtual.

Com a parceria Sky Airlines e Vafinancials, Empresa que cuida para que cada vôo seja registrado corretamente para cada Piloto .

E como eu sempre digo, se vc esta procurando um local que alem de poder realizar seus vôos de maneira Correta e Adequada, Procurara fazer amigos, A sua empresa virtual é aqui, só na Sky Airlines vc conta com o apoio de uma Equipe que tem pelo menos 10 anos de experiência no Mundo Virtual, Voando atualmente com uma frota de pelo menos 17 modelos de aeronaves, conta tambem com pilotos da mais alta Capacidade e Experiência em vôo Virtual, Podendo sempre contar com eles para tirar aquela duvida ou ate mesmo trocar Experiência.



E claro não podia deixar de falar da frota cargo que tambem esta passando por uma renovação em sua pintura, passnado da atual Pintura Branca e Durada para Branca e vermelha.





Tendo recentimente Adquirido os direitos de Operações da OAL - Okinawa Airlines, esta empresa tem como Hub o Aeroporto de Naha (ROAH) na exótica ilha de Okinawa no Japão.

Esta aquisição rendeu um Hub Internacional para nós Pilotos e Futuros Pilotos da Sky Airlines Team.



Se vc gostou e quer fazer parte desta Grande Empresa Sky Airlines Team, é simples; Clik Aqui , e leia mais sobre como se tornar um piloto Sky no site, Espero vc dentro de uma de nossas aeronaves ou em um algum de nossos Hub's.
Um forte Abraço !!!!
cmte. Mirotti - PPA/SKP-013

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Mergulhadores na Califórnia encontram destroços de jato perdido há 54 anos

Os destroços de um jato da Força Aérea Americana perdido no mar há quase 54 anos foram encontrados por uma equipe de resgate que procurava por um outro avião, acidentado mais de dez anos antes na costa da Califórnia.
O achado foi obra de um grupo de mergulhadores que se dedica a procurar destroços de aviões e embarcações antigos.

O grupo foi originalmente formado para procurar um submarino alemão da Primeira Guerra Mundial afundado na costa da Califórnia, mas continuou procurando por outros destroços após encontrar a embarcação, em 2003.

Segundo o grupo, o jato encontrado no fundo do oceano próximo ao Aeroporto Internacional de Los Angeles é um Lockheed T-33A , que teria caído no mar logo após levantar voo, em outubro de 1955, com dois tripulantes a bordo.

Radar

Segundo os responsáveis pela equipe de resgate, a aeronave foi encontrada inicialmente em abril, durante uma busca com radar, e sua identificação foi feita durante mergulhos nos meses posteriores.

Os mergulhadores encontraram um número de série em uma parte do avião que foi confirmado pela Lockheed como pertencente ao T-33A. Também foi encontrado um motor turbo Allison J-33, usado pelos aviões desse modelo.

"É significativo também que as rodas da frente do avião não estejam entre os destroços. Isso bate com o relatório do acidente com o T-33A, que relata que as rodas da frente apareceram na costa, levadas pelo mar, alguns dias depois", diz Pat Macha, um dos responsáveis pelo grupo de resgate.

O objetivo do grupo que encontrou o avião acidentado em 1955 era procurar por um avião P-51D Mustang que teria supostamente se perdido no mar em 1944 quando era pilotado por Gertrude Tompkins, a última mulher piloto da Força Aérea Americana na Segunda Guerra Mundial ainda desaparecida.

Eles esperam agora que a experiência acumulada no encontro do Lockheed T-33A possa ajudar nas buscas do avião mais antigo.

"Nossas buscas combinadas pelo avião de Gertrude Tompkins estão se acelerando. Estamos muito esperançosos de que nossa equipe de especialistas em radar e em mergulho serão capazes de resolver, após 65 anos, o caso de Tompkins, um dos últimos grandes mistérios da Segunda Guerra Mundial", diz Lew Toulmin, porta-voz do grupo MAST (Missing Aircraft Search Team).

Fonte: BBC Brasil via O Globo