quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aviões colidem em hangar do aeroporto de Congonhas, em SP

SÃO PAULO - Pelo menos quatro aviões de pequeno porte se envolveram em um incidente no hangar da empresa Líder, no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo informações da Líder, uma aeronave de matrícula estrangeira colidiu com outros três aviões que estavam no hangar por volta de 15h50m. Não há informações de feridos.

Uma manobra irregular pode ter provocado o acidente. A aeronave só poderia entrar no local rebocada por um trator. O piloto perdeu o controle e acabou atingindo os outros três aviões que estavam no pátio. Fotos feitos logo após a colisão mostram que a área foi interditada para avaliação dos danos. O acidente vai ser investigado, uma medida necessária para evitar que erros semelhantes voltem a ocorrer.

De acordo com nota divulgada pela Líder, a aeronave que bateu nas outras três não pertence a terceiros. Os aviões atingidos estavam estacionados no hangar e são de clientes da empresa.

A Infraero informou que o aeroporto de Congonhas não chegou a ser fechado para pousos e decolagens, já que a colisão aconteceu no hangar da empresa.

Veja a nota divulgada pela Líder:

"A Líder Aviação informa que hoje, dia 26/08, uma aeronave de matrícula estrangeira, pertencente a terceiros e que estava parqueada no hangar da Líder em Congonhas/SP, colidiu com outras três aeronaves de clientes que estavam estacionadas no mesmo hangar. A situação está sob controle e nenhuma pessoa ficou ferida."

Fonte: O Globo

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Avião é atingido por carros após pouso de emergência nos EUA

Aeronave, com duas pessoas a bordo, pousou em rodovia na Califórnia, Segundo a polícia, não houve feridos graves entre os ocupantes.

Um avião de pequeno porte provocou um acidente entre três veículos logo após fazer um pouso de emergência numa rodovida na Califórnia, nos Estados Unidos, no domingo (23).

Segundo a Administração Federal de Aviação americana, a aeronave, com duas pessoas a bordo, pousou na rodovia, a cerca de 2,5 quilômetros do aeroporto de Santa Bárbara, após o piloto informar aos controladores de tráfego aéreo que não tinha mais combustível para continuar o voo.

Bombeiros prestam atendimento em local onde carros atingiram avião na Califórnia; segundo a Administração Federal de Aviação, o avião fez um pouso de emergência próximo ao aeroporto de Santa Bárbara (Foto: Kevin Corbett / AP Photo)

Três carros não conseguiram desviar da aeronave e colidiram. Segundo a polícia rodoviária local, não houve feridos graves entre os ocupantes do avião ou dos carros.

A rodovia foi bloqueada para remoção do avião.

Avião é removido de rodovia na Califórnia; segundo a polícia rodoviária local, não houve feridos graves entre os ocupantes do avião e dos carros (Foto: Kevin Corbett / AP Photo).

Fonte: G1

Defesa pode criar agência para investigar desastres aéreos no Brasil

SÃO PAULO - O governo federal pretende tirar das mãos dos militares a responsabilidade de investigar acidentes aéreos no Brasil. Um projeto em estudo pelo Ministério da Defesa prevê a extinção do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, e a criação de uma nova agência - agora civil - para o trabalho. Três propostas estão sendo analisadas pelo ministro Nelson Jobim. Todas elas acabam com a gestão militar sobre a área.

A primeira prevê a criação de um órgão mais amplo, que atuaria não só na gestão de segurança do transporte aéreo, mas também terrestre e fluvial. Semelhante ao de países como os Estados Unidos, Canadá e Austrália, seria subordinado diretamente ao Senado, como é hoje o Tribunal de Contas da União (TCU). A criação deste órgão, contudo, depende de um decreto presidencial ou projeto de lei de autoria do Legislativo e não deve ser aprovada por Jobim, pois, neste caso, a Defesa perderia sua tutela sobre o tema.

Outras duas hipóteses analisadas propõem a criação de uma agência ou de uma secretaria dentro do Ministério da Defesa, para assumir a investigação de acidentes aéreos - sem a participação da Aeronáutica. Seria um modelo parecido com o da França. Analistas acreditam que, subordinado diretamente ao Executivo, este órgão perderia autonomia e neutralidade para eventualmente apontar erros da Anac ou da Infraero (empresa estatal que administra os aeroportos brasileiros).

A decisão de criar um órgão civil para assumir a função do Cenipa ocorreu após os acidentes com aeronaves da Gol e da TAM, ocorridos em 2006 e 2007. Os dois desastres deixaram, juntos, 353 mortos. Em ambas as tragédias, o Cenipa apurou a existência de falhas de entidades diversas subordinadas ao governo, inclusive do controle de tráfego aéreo, uma área sob responsabilidade da Aeronáutica hoje.

Os familiares de vítimas de acidentes aéreos e os representantes da área de segurança de voo divergem sobre quem deve assumir a investigação de acidentes aeronáuticos. Dario Scott, presidente da associação de parentes de vítimas do acidente da TAM, que deixou 199 mortos em São Paulo em 2007, vê como "temerária" a ideia do Ministério da Defesa de criar um novo órgão para investigar tragédias aéreas.

- Não vejo com bons olhos criarem mais um órgão para fazer o que o Cenipa faz há 40 anos. A Aeronáutica é quem realmente conhece a aviação no Brasil. Temos que ver se, na realidade, (o novo órgão) não vai servir como um cabide de empregos - diz Scott.

Para ele, o país precisa ter especialistas que investiguem esses casos sem estarem comprometidos com companhias aéreas ou órgãos do governo. Diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho diz ser a favor de "sair das mãos dos militares a responsabilidade" por essas investigações.

- Defendemos sempre uma organização civil independente para investigar, que não seja a Anac e nem seja subordinada à hierarquia militar - afirma o comandante.

Para Camacho, um órgão com esta prerrogativa, subordinado ao Congresso, "seria o ideal, mas é uma utopia". O deputado Aldo Rebelo, relator da CPI do Caos Aéreo, afirmou que não poderia se manifestar, porque está fazendo uma análise sobre o estudo da Defesa para a Câmara.

Cenipa não tem poder de punição

Subordinado à Força Aérea Brasileira (FAB), o Cenipa foi criado em 1972 e atua nacionalmente nas áreas de prevenção e investigação de tragédias aéreas. A investigação realizada pelo órgão não tem caráter punitivo e não pode integrar inquéritos policiais. O objetivo da apuração do Cenipa é apontar fatores que contribuíram para o acidente e emitir recomendações de prevenção.

Uma auditoria realizada em julho pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em centros de investigação de 180 países apontou que o Cenipa atende a 96% dos padrões estabelecidos no exterior. A nota é a mesma recebida pelo órgão responsável por apurar tragédias aéreas na Europa, a EASA (European Aviation Safety Agency).

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por regular o setor no Brasil, recebeu 84% de aprovação segundo esses critérios. No geral, a aviação civil brasileira está no 9 lugar no ranking mundial, com nota 87,3.

Fonte: O Globo

Trem rápido passará por túneis em área urbana

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o trem de alta velocidade (TAV) vai trafegar dentro de túneis entre as duas paradas previstas em Campinas: do Aeroporto Internacional de Viracopos até a Estação Cultura, no Centro de Campinas. Isso significa a possibilidade de construção de 20 a 30 quilômetros de túneis — dependendo do projeto — no trecho urbano da cidade, com início no Jardim São Domingos, passando pelo Campo Belo, Viracopos, Jardim Florence, Jardim das Bandeiras, Vila Itália e Trevo da Bosch, chegando ao Centro pelo trajeto que margeia a ferrovia do corredor de exportação.

A construção de túneis ocorrerá em todos os trechos urbanos por onde o TAV irá passar, entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Pela proposta inicial, dos 510 quilômetros, o trem rápido percorreria 90,9 quilômetros em túneis entre as três cidades. A decisão de mudar esse projeto foi tomada para garantir a segurança da operação do sistema de alta velocidade. A violência está entre os motivos. O diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse que os problemas de segurança da Região Metropolitana do Rio não foram determinantes, mas influenciaram na decisão.

Segundo ele, mesmo que a linha fosse construída na superfície, ficaria totalmente confinada, porque o risco da travessia é muito grande. “Não pode, por exemplo, haver o risco de animais ou pessoas nos trilhos”, disse, via assessoria. No Rio de Janeiro, estavam previstos inicialmente 11 quilômetros de túneis e, na nova versão, serão mais quatro. Em São Paulo, a previsão inicial era de 17,7 quilômetros subterrâneos entre os aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e do Campo de Marte, onde estarão as estações. Essa malha será acrescida de mais dez quilômetros de túneis para o TAV chegar pelo subsolo até o início da Rodovia dos Bandeirantes, na saída para Jundiaí.

Em Campinas, estavam previstos 4,5 quilômetros de túneis a partir da Rodovia Santos Dumont até a estação a ser construída dentro de Viracopos, além de outros 2,3 quilômetros entre o aeroporto e o Centro. Na nova versão, o trem vai pelo subsolo desde o momento em que entrar em área densamente povoada até o Centro. Entre o aeroporto e a região central há cerca de dez quilômetros de baixa ocupação populacional. A ANTT não informou se esse trecho será em superfície. Se for essa a opção, então o trajeto subterrâneo terá 20 quilômetros dentro da área de Campinas.

O secretário municipal de Urbanismo, Hélio Jarretta, informou que a recomendação do governo municipal foi a de entrincheirar o máximo possível o trajeto do TAV em Campinas para evitar riscos de acidentes. “Mas tudo isso são indicativos porque quem ganhar a concorrência para construir e explorar o trem poderá ter nova proposta. Mas o vencedor terá necessariamente que interagir conosco”, afirmou Jarretta.

Fonte: Cosmo On-line

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bimotor cai em Nova Jersey e ocupantes saem caminhando

Dois homens que transportavam amostras de sangue saíram caminhando de um pequeno avião que caiu nesta sexta-feira em uma área próxima ao aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey. Eles foram encontrados por equipes de emergência em uma parada de ônibus, alertas e conscientes, apesar de estarem gravemente queimados.


Um deles, identificado como George Maddox de Reading, na Pensilvânia, foi levado para o centro médico St. Barnabas. Segundo a porta-voz do hospital, Sally Malech, ele está internado em condição crítica na unidade de queimados.

O chefe de polícia de Little Ferry, Ralph Verdi, disse que o fogo atingiu entre 20% e 3% do corpo de Maddox.

O outro homem cuja identidade não foi revelada foi levado a um hospital local, mas também deve ser transferidos ao St. Barnabas.

Segundo o jornal "The New York Times", o bimotor Prop Beech Barron 58 tentou pousar no aeroporto, mas caiu em uma área industrial logo depois das 3h (4h em Brasília) e pegou fogo.

O avião transportava amostras de sangue, e provavelmente havia partido de Reading, na Pensilvânia.

A Administração Federal de Avião está investigando as causas do acidente, que foi o segundo em Teterboro registrado nas últimas duas semanas em 8 de agosto, um monomotor decolou do aeroporto e colidiu com um helicóptero sobre o rio Hudson, matando todas as nove pessoas a bordo das duas aeronaves.

Fonte: Folha On-line

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pensamento Aereo

Em relação ao que foi dito no reporte abaixo, O que acontece é que com os altos custos operacionais das escolas e a retirada do incentivo que era dada as escolas e aeroclubes pelo Governo foi uma das grandes causas de estarem faltando tantos profissionais na área, e aos poucos vai ficando mais difícil um aluno chegar a se formar piloto, mecânico, comissário (a) e etc... .

Isso eu sinto na pele todos os dias, ainda mais quando vou marcar uma hora de vôo que em media não sai por menos de R$ 300,00 reais a aula, em uma aeronave de melhores condições de vôo, pois no interior de algumas cidades você ate pode achar preços bem abaixo disso, mas a aeronave geralmente é de inferior grau e geralmente leva ate mais horas para conseguir se formar piloto, ou quem lhe garante que as aeronaves estão recebendo todas as manutenções necessárias.

Então fica aqui o meu pensamento, se o governo que é o mais preocupado com a segurança aérea (Isso dizem), cadê o investimento em escolas aeronáuticas e Aeroclubes???

Um forte abraço a todos e fiquem com DEUS !!!

Setor de aviação é carente de profissionais, segundo sindicato

Hoje, no Brasil, mais de 50 milhões de pessoas viajam por ano de avião. No primeiro semestre houve um aumento de 3% no número de passageiros, comparado ao mesmo período de 2008. Segundo o sindicato de trabalho da aviação civil, o setor tem sofrido com a falta de profissionais preparados para atuar no mercado, e isso sobrecarrega os profissionais que já estão trabalhando na área. Ao identificar essa oportunidade, a Universidade Anhembi Morumbi, única em São Paulo que oferece graduação em Aviação Civil homologada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ampliou o número de vagas, com a abertura do curso também no Campus da Vila Olímpia, além do Campus Centro.

"Esse mercado de trabalho é promissor e não faltam vagas de trabalho até fora do País. Hoje, segundo o Sindicato dos Aeronautas, há 500 pilotos brasileiros que voam no exterior, onde os salários são ainda melhores", explica o coordenador do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, Edson Gaspar.

Sobre o curso

Os alunos que optam por pilotagem, treinam em modernos simuladores de voo, onde recebem instruções de Voo por instrumentos (IFR), podendo inclusive aprofundar seus estudos no simulador de Boeing 737 NG.

Durante o curso, é possível obter o Certificado Teórico de Piloto Privado e Comercial de Avião ou Helicóptero, homologado pela Anac e o Certificado de Elemento Credenciado em Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (EC-Prev), homologado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o que amplia as oportunidades na carreira de trabalho.

Fonte: O Pantaneiro

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Novo centro de serviços dedicado para jatos executivos da Embraer entra em operação em 2009

Instalação própria terá 1.800 metros quadrados e será a segunda no Brasil.

São José dos Campos – Com o objetivo de oferecer ao cliente da aviação executiva um ambiente dedicado de manutenção no Brasil, a Embraer está implementando um novo centro de serviços na cidade de São José dos Campos, a 90 km da capital paulista. Localizado dentro da sede da Empresa, a instalação contará com 1.800 metros quadrados e proporcionará agilidade, eficiência e comodidade aos proprietários de jatos executivos da Embraer. O início das operações está previsto para ocorrer até o final de 2009.

“A implementação desta nova instalação dentro da nossa sede de operação trará mais conveniência aos nossos clientes de jatos Phenom e Legacy na América Latina”, disse Edson Carlos Mallaco, Diretor de Suporte ao Cliente e Serviços da Embraer – Aviação Executiva.

“Por ser um centro dedicado à aviação executiva, poderemos oferecer serviços diferenciados, atendendo melhor às expectativas dos nossos clientes.” O novo centro de serviços será localizado ao lado da pista do Aeroporto de São José dos Campos e contará com 1.620 metros quadrados de área para aeronaves e outros 180 metros quadrados destinados à administração. Por meio dele, a Embraer oferecerá manutenção programada e não-programada para as famílias de jatos executivos Phenom e Legacy, bem como assistência remota (atendimentos no local onde a aeronave está quando esta não podese deslocar até o centro de serviços).

Com base em pesquisas realizadas junto a clientes, a Embraer confirmou a importância da localização da nova instalação próxima à cidade de São Paulo. Além disso, o Aeroporto de São José dos Campos está aberto 24 horas por dia, é habilitado para operação por instrumentos e não possui restrição para vôos (slots). A Embraer possui atualmente um centro de serviços na Unidade Gavião Peixoto, no interior do Estado de São Paulo, a cerca de 300 km da capital paulista. Executando operações de Jatos executivos Phenom 100 (frente)e Legacy 600 no novo centro de serviços da Embraer manutenção desde 2005, esta instalação continuará atendendo não somente aos clientes da aviação executiva, mas também aos da aviação comercial e de defesa.

A frota de jatos executivos da Embraer na América Latina tem crescido rapidamente nos últimos anos. Atualmente, a carteira de pedidos firmes a entregar já supera 100 aeronaves. Dez jatos Legacy 600 operam na região e no último mês de junho os primeiros Phenom 100 foram entregues.

Perfil - A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. - NYSE: ERJ; Bovespa: EMBR3) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 30 de junho de 2009, a Embraer contava com 17.237 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI – e possuía uma carteira de pedidos firmes a entregar de US$ 19,8 bilhões. www.embraer.com.br

Fonte: Revista Fator Brasil

Jato Phenom 100 da Embraer é Certificado na Austrália

O jato executivo Phenom 100 da Embraer, dacategoria entry level, recebeu, em julhopassado, o certificado de tipo da Civil AviationSafety Authority (CASA), autoridade deaviação da Austrália. Além desta certificação, oPhenom 100 já havia recebido a aprovação daAgência Nacional de Aviação Civil (ANAC),do Brasil, e da Federal Aviation Administration(FAA), dos Estados Unidos, em dezembro de2008, e da European Aviation Safety Agency(EASA), da Europa, em abril de 2009.

“É com grande satisfação que anunciamos a certificação dessa excelente aeronave, reforçando ocompromisso da Embraer com o mercado australiano”, disse José Eduardo Costas, Diretor deMarketing e Vendas da Embraer – Mercado Ásia e Pacífico – Aviação Executiva. “Nossosclientes terão a conveniência de poder registrar seus Phenom 100 na Austrália.”Em 2005, a Embraer assumiu o desafio de projetar e fabricar um jato revolucionário, comconforto superior, desempenho excepcional, qualidades de vôo suaves e baixo custooperacional.

Tais objetivos foram, pouco a pouco, sendo atingidos e o Phenom 100 não somentecumpriu todas as especificações originais de projeto, como também ultrapassou diversosrequisitos de desempenho, incluindo velocidade máxima de cruzeiro de 390 nós (KTAS), 10 nós mais veloz que o prometido, e consumo de combustível até 3,6% menor que as estimativasiniciais. Os níveis de ruído externo apresentam margem de 33 EPNdB (Effective PerceivedNoise, em decibéis) em relação aos requisitos do Estágio IV da Organização da Aviação CivilInternacional (OACI).

O longo tempo entre paradas para manutenção programada – 600 horasde vôo ou 12 meses – confere ao Phenom 100 uma considerável vantagem com relação aos seuscompetidores, pois necessita de apenas de cinco paradas para manutenção programada em cincoanos. O desempenho em decolagem e pouso também é melhor do que o esperado. Ocompartimento de bagagem, que era o maior da categoria, ficou ainda mais amplo e teve acapacidade aumentada em 227 litros, de 1.274 para 1.501 litros.

Fonte: Aviação Brasil

Com programa de segurança operacional, Anac "começa a sair da UTI", diz especialista

Começou a valer na segunda-feira (17), com efeito retroativo a 8 de janeiro deste ano, o Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR). A portaria conjunta do Comando da Aeronáutica e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi publicada na edição de segunda do Diário Oficial da União. Segundo o Jorge Barros, especialista em segurança de voo, esse é o primeiro passo para a agência, "que nasceu doente, começar a sair da UTI".

Pelo novo programa, a Anac passaria a formalmente ser responsável por algo que já era de sua responsabilidade desde que foi criada, em 2005: desenvolver um programa de segurança específico para a área de aviação civil. Até então, ela vinha agindo sob a tutela do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão vinculado à Força Aérea. "A Anac foi criada seguindo a regulamentação militar do Cenipa em termos de segurança de voo", explicou. "A novidade é que agora ela resolveu cuidar desse assunto sem a participação do órgão".

Para Barros essa é uma "evolução", pois foi dado o primeiro passo para que a agência assuma uma postura mais ativa na questão da segurança de voo na aviação civil, que possui características diferentes da aviação militar. "Cada área tem uma caractarística diferente. A aviação militar não visa o lucro. Já a aviação civil tem que vender segurança, mas há diferença na prática, na hora de cobrar a segurança. A aviação militar é mais arriscada e, por isso, as normas de segurança são mais rígidas", disse.

Para ele, no entanto, o principal problema da Anac permanece: a falta de recursos físicos e, especialmente, humanos. "Estão criando uma incumbência sobre o programa sem que haja recursos humanos para desenvolvê-lo, para redigir as normas e fiscalizar sua aplicação. Hoje, há muito pouca gente formada para atuar pela Anac. A maioria ainda provêm do Cenipa", afirmou.

Para que o PSO-BR seja de fato efetivo, é preciso que a agência desenvolva "seus processos internos em uma velocidade mais rápida", afirma Barros. "A demanda aumenta mais rápido do que o órgão é capaz de se organizar", disse. "Há uma confusão institucional muito grande. A Anac não tem gente para voar com piloto para fazer uma verificação. Aviões ficam três meses parados por falta de liberação. Ela cobra, mas não dá as condições institucionais para voar corretamente", continuou.

Para Barros, não faltam normas no Brasil, mas como aplicá-las, em especial na aviação civil. "Há normas de segurança saindo pelo ladrão. Mas a Anac não tem condições de atender aos serviços que ela é obrigada a prover", afirmou.

Isso, para Barros, acaba servindo de "subterfúgio para as companhias aéreas", que culpam a Anac quando acontece algum problema de segurança. "O setor está meio que ao Deus dará", apontou.

A solução, para o especialista, seriam concursos urgentes para contratar pessoal. A cada ano, segundo ele, 20% dos militares do Cenipa que atuam no órgão devem retornar aos seus quartéis e, pela ausência de concursos, o desfalque torna-se ano a ano maior na agência. "Em cinco anos terão saído 100% dos militares", diz.

As normas de segurança da aviação civil no mundo são desenvolvidas e sugeridas pela Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional, ou Icao, da sigla em inglês). "O órgão diz a fórmula, mas cada país é autônomo para decidir aplicá-las. O Brasil tem sido pressionado, desde sempre, em algumas épocas mais, em outras menos, para segui-las", revelou.

Fonte: UOL Notícias

sábado, 15 de agosto de 2009

Boeing: fornecedor descobre falha em fuselagem de novo avião


A Boeing informou nesta sexta-feira que uma fornecedora italiana suspendeu a produção em junho de duas seções do tão adiado modelo 787 Dreamliner, após a descoberta de falhas estruturais nas fuselagens.

A Alenia Aeronautica interrompeu a produção por conta de ondulações na superfície das fuselagens, afirmou a porta-voz da Boeing, Loretta Gunter.

Falhas foram encontradas em 23 aeronaves, começando com a sétima em produção, explicou Gunter. Ela disse que uma solução foi projetada e que remendos serão feitos em todas as unidades fabricadas até agora.

Às 11h22 (horário de Brasília), as ações da companhia exibiam queda de 4,7%.

O lançamento da aeronave 787 tem sido adiado repetidamente. Em 23 de junho, mesmo dia em que a Alenia Aeronautica suspendeu a produção, a Boeing anunciou outro adiamento no teste de voo do 787.

A companhia não estabeleceu uma nova data para o voo. Companhias aéreas que encomendaram o modelo aguardam ansiosas por um cronograma atualizado de entrega.

Dados da Boeing apontam 850 encomendas da aeronave.

Gunter disse que a interrupção da Alenia Aeronautica não interferiu no atraso do 787 ou na definição de uma nova data do voo inaugural.

Fonte: Terra noticias

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Plano da Anac para aeroportos precisa de regras claras

O "plano B" sugerido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para acelerar a ampliação da infraestrutura aeroportuária no Brasil se assemelha muito ao adotado pelo governo no setor portuário no final do ano passado. O problema é que o modelo dos portos, até aqui, não deslanchou.

Em comum, os modelos propõem que as empresas privadas possam explorar terminais por um regime de autorização, que dispensa a burocrática licitação pública. Meses são economizados nesse processo.

Nos portos, o decreto da Lei dos Portos foi editado em outubro do ano passado, mas as regras não ficaram claras. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) não regulamentou o decreto. Pedidos foram apresentados para a agência, mas os terminais ainda não saíram do papel.

— É preciso segurança jurídica para o investidor. Ele precisa ter segurança que as regras não vão mudar no próximo ano, ou no outro. Isso ainda não existe. É um risco que também corre o setor aeroportuário — afirma Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).

Fonte: O Globo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Campo de Marte deve ser desativado


BRASÍLIA - O Campo de Marte, inaugurado em 1920 como primeiro aeroporto da cidade de São Paulo, deverá ser totalmente desativado para aviação executiva, Civil e Militar nos próximos cinco anos. O espaço ocupado atualmente pela pista de pouso e decolagem dará lugar à estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV), de onde vão partir os passageiros com destino a Campinas (SP) e ao Rio de Janeiro, conforme projeto do governo federal já negociado com a Prefeitura e o Estado de São Paulo.

Com a retirada dos aviões, será mantida a operação apenas do heliporto. Além do futuro terminal de passageiros do trem-bala, o projeto prevê a expansão do centro de convenções do Anhembi e a implantação de um parque público, segundo Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). " Temos que repensar a utilização do Campo de Marte. É uma área nobre da cidade, que pode ser reintegrada à sociedade " , comenta Figueiredo.

Todas as mudanças deverão estar prontas até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, quando o governo pretende que o trem-bala inicie suas operações, mesmo parcialmente. A área do Campo de Marte pertence à Aeronáutica e o Ministério dos Transportes já abriu discussões técnicas com os militares. Na operação do TAV, será necessário usar o espaço da pista atual, hangares e estacionamento para aeronaves não apenas para construir a estação de passageiros, mas para oficinas e pátios de manobras que darão suporte ao trem. O secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, minimiza o impacto das mudanças no aeroporto para o setor aéreo. " Hoje o uso intensivo é de helicópteros " , diz.

De fato, o Campo de Marte teve uma média de 283 operações por dia em 2008, e 64% referem-se a pousos e decolagens de helicópteros. Mas a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), que representa empresas de táxi aéreo e donos de aeronaves particulares, vê riscos de colapso no setor com a falta de infraestrutura para atender a demanda cada vez maior por esses serviços. " Mexer no Campo de Marte vai criar uma confusão absurda " , afirma o presidente da entidade, Rui Aquino.

A indignação de Aquino, que ainda não foi informado sobre os planos do governo, baseia-se nas restrições crescentes para a aviação executiva nos últimos anos. As barreiras aumentaram após o acidente com o A320 da TAM, em Congonhas, que deixou 199 mortos em julho de 2007. Acompanhando as limitações impostas às companhias aéreas, o número de " slots " (pousos ou decolagens) para a aviação executiva diminuiu de dez para quatro por hora no aeroporto da Zona Sul de São Paulo.

Essa foi a principal restrição, mas coincidiu com outras, lembra Aquino. Como cresceu muito o movimento em Guarulhos, jatos executivos agora só podem pousar no aeroporto de Cumbica se alguma companhia aérea cancelar uma aterrissagem por lá - é o chamado " slot de oportunidade " , no jargão do setor. Ainda assim, quando pousam em Guarulhos, aviões particulares podem ficar apenas duas horas em solo, liberando o espaço em seguida.

A ideia do governo é dirigir a demanda da aviação executiva para Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros da capital, mas a Abag vê problemas na solução aventada. " O aeroporto já está saturado " , diz Aquino. Segundo ele, os hangares e as pistas de taxiamento do aeroporto de Jundiaí estão muito próximos da pista de pouso e decolagem, inviabilizando a operação segura de aeronaves com envergadura maior. " Pode-se usar um Legacy, mas não dá para botar um Falcon ou um Gulfstream lá " , explica.

Aquino aponta restrições de infraestrutura em outras três localidades para dizer que " a solução definitiva passa necessariamente por um novo aeroporto " em São Paulo. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, " não tem vocação para a aviação geral " porque só cabem 16 aeronaves no pátio, antes relativamente vazio, agora frequentemente lotado com os jatos da Azul. O município de Bragança Paulista tem um aeródromo com 1.200 metros de pista, mas sem estrutura de pátio nem terminal de passageiros. Para Sorocaba, a alternativa considerada mais viável pela Abag, há resistência dos usuários porque o acesso pela rodovia Castelo Branco pode demorar até 2 horas nos horários de pico.

Os planos de desativação da pista do Campo de Marte foram elaborados menos de um ano depois do anúncio de sua revitalização. Uma nova torre de controle, prevista para 2011 e orçada em R$ 16 milhões, permitiria a visibilidade de 90% das aeronaves na pista. Outro projeto divulgado foi o aumento da largura da pista. A reportagem não conseguiu localizar, na sexta-feira, o superintendente da Infraero no Campo de Marte para confirmar a realização do investimento anunciado.

O sítio aeroportuário tem uma área aproximada de 2,1 milhões de metros quadrados. Sob administração da Infraero estão 975 mil e a Aeronáutica gerencia o restante. Com localização privilegiada, ao lado da Marginal do Tietê, o Campo de Marte possui o quinto maior movimento operacional do país - à frente de aeroportos como o Santos Dumont - mesmo sem linhas aéreas regulares. Foram 102 mil pousos e decolagens em 2008, incluindo aviões e helicópteros. Em novembro de 2007, a queda de um jato Legacy sobre casas da região deixou oito mortos, contribuindo para a percepção de que o aeroporto deve ser desativado.

A um custo estimado em R$ 34,6 bilhões pela consultoria britânica Halcrow, contratada pelo governo brasileiro, o trem Rio-São Paulo-Campinas terá 510 quilômetros de extensão. O traçado sugerido pelo governo, passível de mudanças pelo consórcio vencedor da licitação, inclui 91 quilômetros de túneis e 107 de pontes - o equivalente a 39% do total. O percurso em superfície teria 312 quilômetros. A perspectiva é que o edital seja colocado em consulta pública - e encaminhado ao Tribunal de Contas da União - até o fim de agosto e o leilão ocorra ainda em 2009.

(Daniel Rittner e Danilo Fariello | Valor Econômico)

Fonte : O GLOBO

Nordeste terá companhia aérea para ligar cidades de pequenas distâncias

O Nordeste vai ganhar uma nova companhia aérea especializada em rotas entre cidades com distâncias menores de 400 quilômetros. A Nordeste Aviação Regional (Noar) já recebeu a aprovação jurídica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e está esperando a autorização das rotas dos vôos.

Segundo Vicente Jorge de Espíndola Rodrigues, um dos sócios da empresa, o objetivo não é concorrer com as grandes empresas de aviação: "O projeto da companhia não concorre com as grandes empresas como TAM e GOL. Queremos oferecer um complemento".

A meta da empresa é começar a operar até o final do ano. A sede jurídica será em Caruaru e os sócios já possuem negócios no município. O investimento inicial, que varia de acordo com a quantidade de rotas aprovadas pela Anac, vai de R$ 35 milhões a R$ 55 milhões.

A companhia já tem quatro aeronaves do modelo LET 410 (fabricadas na República Checa). As rotas pretendidas não podem ser divulgadas antes da aprovação da Anac, mas o objetivo é ligar as capitais do Nordeste a cidades de pequeno e médio portes como Campina Grande (Paraíba), Caruaru (Pernambuco), Arapiraca (Alagoas), Sobral (Ceará) e Parnaíba (Piauí).

Fonte: Mercado e Eventos

Menino de 10 anos fica gravemente ferido em acidente ao tentar embarcar em avião na Alemanha


Um menino canadense de 10 anos se feriu gravemente ao tentar embarcar no Boeing 777-300, prefixo C-FIUR, da Air Canada, no Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, na quarta-feira (4).

O menino - que estava acompanhado por sua mãe - esta prestes a embarcar quando a escada se deslocou, se afastando da porta, deixando um vão por onde ele caiu de uma altura de 4,5 metros (15 pés) para a pista, ferindo-se gravemente.

"O menino foi levado para o hospital para ser tratado dos ferimentos graves", informou a polícia, acrescentando: "Ainda estamos investigando como ocorreu o acidente".

O voo AC-875 ia de Frankfurt/Main (Alemanha) para Montreal, QC (Canadá).

A queda ocorreu na quarta-feira, no aeroporto, que é o segundo mais movimentado da Europa continental, logo atrás do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Fontes: AFP / Aviation Herald