segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Trem-bala não será mesmo inaugurado até 2014

Governo reconhece: obra levará no mínimo 5 anos.

Agora não resta dúvida. O trem-bala, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, não ficará mesmo pronto para a Copa 2014. De fato, o prazo mínimo da obra, segundo o governo, está avaliado em 5 anos, e aponta para 2015, ou seja, para as Olimpíadas de 2016 no RJ.
A informação é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que divulgou na última sexta-feira (18/12) as minutas do Edital de Licitação, assim como estudos de viabilidade, atualizados. Os documentos estão disponíveis no site da entidade.
A minuta da licitação, com custo estimado em R$ 34 bilhões, traz ainda outra novidade: a redução do valor máximo da tarifa, cujo valor máximo da classe econômica cai de R$ 0,60 para R$ 0,50 por quilômetro. Considerando os 435 quilômetros que ligam as duas cidades, as passagens deverão custar R$ 217,50, e não R$ 261, como estava previsto. Já a passagem para a classe executiva passará a custar, no máximo, R$ 380,60.
Estação em Aparecida
Outra novidade do edital é que haverá uma parada do trem em Aparecida, no Vale do Paraíba (São Paulo). A empresa vencedora da licitação também terá de construir a estação nessa cidade. A intenção é melhorar o trânsito na Via Dutra, que sempre congestiona quando acontece as festas religiosas na Basílica de Aparecida.
Com esta nova parada, serão nove as estações do trem-bala: no Aeroporto de Viracopos (Campinas); no centro de Campinas; no Aeroporto de Guarulhos; em São Paulo (provavelmente no Campo de Marte, ou na Barra Funda); em Aparecida; em duas cidade escolhidas pelo empreendedor na parte paulista e na parte fluminense do Vale do Paraíba; no centro do Rio; e no Aeroporto do Galeão.
Sobre a estação na capital paulista, onde uma estação no pequeno aeroporto de Campo de Marte, na zona norte da cidade, tem despertado polêmicas, os estudos respondem com a alternativa de uma estação subterrânea, que  não comprometa as atividades na pista das aeronaves e helicópteros. "Outra possibilidade em estudo é construir na Barra Funda (zona oeste de São Paulo). Mas é uma região muito ocupada", comentou Bernardo Figueiredo, diretor-geral da ANTT.
Licitação
Ainda segundo a ANTT, a licitação, que será na modalidade pregão, será ganha pela empresa que apresentar a melhor proposta combinando a menor tarifa e o menor percentual em financiamento público necessário para a conclusão das obras.
Os próximos passos são: nos dias 11, 13, 15 e 19 de janeiro de 2010 serão realizadas audiências públicas presenciais nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas e Brasília. Já a publicação do edital do trem-bala será em fevereiro e a licitação deve ocorrer em maio de 2010.


Trem de alta velocidade sairá para Olimpíadas

SÃO PAULO - Não foi possível para a Copa de 2014, mas o trem de alta velocidade (TAV) poderá atender o fluxo de turistas entre os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo durante os Jogos Olímpicos de 2016. Pelo menos é essa a intenção do governo, com a publicação na sexta-feira da modelagem para a concorrência do TAV. A minuta da licitação, com custo estimado em R$ 34 bilhões, prevê novidadesa como a obrigatoriedade de uma estação na cidade de Aparecida (SP), e uma redução no preço máximo da passagem, anteriormente calculada em R$ 0,60 por quilômetro, mas agora a R$ 0,50.

A oficialização do modelo é o passo principal para abertura das audiências públicas, onde serão apresentadas contribuições, em janeiro próximo, via internet e presencialmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Brasília. Agora, as Empresa
começam a se mobilizar.

"É certeza que o fim de ano será de muito trabalho em função desse edital que está sendo publicado", comentou Paulo Benites, presidente da Trends Engenharia
e Infraestrutura. A empresa é coordenadora no Brasil de um grupo coreano interessado no TAV.

Sobre a obrigatoriedade da parada na cidade de Aparecida, o execuitivo
rê ser algo viável. "Ali existe uma demanda expressiva, especialmente aos finais de semana e também de excursões o ano todo", analisou. Em relação a implementação de um linha expressa entre São Paulo e Rio, o presidente da Trends colocou ser possível, porém teria de ser dada uma flexibilidade para que cada grupo possa fazer seu plano mercadológico.

Benites contou que a Coreia estruturou um grupo que atende as áreas desde o projeto, à construção, operação, material rodante e suporte financeiro, ao se preparar para a disputa. "Estamos em fase da busca de parceiros brasileiros nestes setores."

Não é só a Coreia que se prepara com afinco para a concorrência do TAV. Nos bastidores, especialistas contam os estrangeiros que desejam o TAV brasileiro, se organizam e correm em atrás de parceiros locais. Estão com essa disposição franceses, espanhóis, alemães, chineses e japoneses.

Na área de material rodante (trens), sinalização e equipamentos, corporações especializadas nos trens rápidos e que têm negócios no setor ferroviário do Brasil, têm planos claros em integrar a concorrência. Estão na lista a Alstom Transport, a Siemens Mobility e a Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), que inaugura sua primeira fábrica por aqui.

"Temos, sim, interesse no projeto do TAV Brasil, pois ele se enquadra no perfil de produtos da empresa", comentou Paulo Fontenelle, presidente da CAF, durante um seminário sobre infraestrutura, em São Paulo.

Outro setor que deve se movimentar em torno do projeto é o de construção pesada. Dos R$ 34 bilhões, cerca de 70% são obras civis. O Brasil tem grandes grupos especializados em infraestrutura. Entre elas, um possível candidato a levar uma obra desse porte, seria a Odebrecht. A construtora está otimista em relação aos trabalhos que virão na área de infraestrutura. Carlos Armando Paschoal, diretor superintendente em São Paulo da Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção, conversou recentemente com o DCI, ocasião em que incluiu os projetos de mobilidade urbana, estádios, rodovias e o TAV, como oportunidades. "A empresa está atenta aos negócios que possam trazer retorno", disse.

Ajuste

Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está otimista com a modelagem divulgada pelo governo.

Especialmente, a redução da tarifa-teto em cerca de 17%, que vai desencadear em um preço de bilhete em consonância com os outros modais existentes no trecho. "Com o novo valor, a passagem de São Paulo ao Rio custaria R$ 200, mas a expectativa é de que caia à R$ 180", disse à jornalistas na sexta.

Figueiredo divulgou as principais alterações para minuta de licitação, como a estação em Aparecida.

Agora, as paradas obrigatórias serão no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no Campo de Marte, capital paulista, no Aeroporto de Guarulhos (SP), duas na região do Vale do Paraíba , uma em São Paulo e outra no Rio, seguindo para Barão de Mauá e o Aeroporto do Galeão, no Rio - o percurso previsto para uma hora e meia terá aproximadamente 510 quilômetros no total.

O documento ainda prevê "garantia de proposta" de R$ 340 milhões, por parte dos proponentes. Se tudo seguir dentro do cronograma desejado, o vencedor sairá em maio, sendo que o critério de julgamento será a combinação entre a oferta
do menor valor de financiamento público com a oferta de menor valor de tarifa-teto para a classe econômica.

Fonte: DCI

Com a aquisição da Pantanal, TAM impede avanço de concorrentes em Congonhas

Foi um movimento de ataque. É dessa maneira que o mercado de aviação civil percebeu a compra da Pantanal Linhas Aéreas pela TAM, por R$ 13 milhões, anunciada na manhã desta segunda-feira.

Apesar de a Pantanal não representar um grande ganho de mercado para a TAM, que já é líder com 46% de participação, o movimento foi uma estratégia de impedir que outras concorrentes ocupassem o lugar da Pantanal. Isso porque a Pantanal tem 196 slots (autorizações de decolagem e pouso) em Congonhas, o aeroporto mais lucrativo do País. No total, são 135 slots e as autorizações em Congonhas foram inseridas como ativos de compra à TAM. Os outros 61 serão redistribuídos para as demais companhias, inclusive a TAM, conforme determinação judicial.
A Pantanal passará a compartilhar serviços, plataforma tecnológica e manutenção e reparos, além de fazer parte do Multiplus Fidelidade. Também se beneficiará do sistema de inteligência de mercado, sem falar na integração com as rotas da TAM Linhas Aéreas.
Além da TAM, apenas a Gol/Varig e a Ocean Air operam em Congonhas.
“Para a TAM, a aquisição foi excelente”, afirma um dos principais executivos do setor de aviação do País. “Não pela marca ou pela participação de mercado, mas para dificultar que outras empresas ocupassem espaço num aeroporto tão estratégico como Congonhas.”
Recuperação judicial
A TAM estava de olho na Pantanal desde 2007. À época, porém, a Pantanal tinha passivos de R$ 140 milhões, que a tornavam pouco atraente. Essas dívidas foram segregadas da empresa, com sua entrada em recuperação judicial, em março.
A TAM foi a única empresa a se habilitar para o leilão da Pantanal Linhas Aéreas, no início do mês. Com lance inicial de R$ 38 milhões, o leilão acabou não acontecendo por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que devolveu à agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o direito de redistribuir os 61 slots da Pantanal.   
Em fato relevante, a companhia disse que a aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia da Anac.
Procurada, a Anac informou que, a princípio, não vai se pronunciar, pois não recebeu nenhuma documentação sobre a compra das ações e só depois de uma análise poderá falar sobre o assunto.
A TAM informou, por meio de comunicado, que a aquisição da Pantanal tem "grande valor estratégico e reflete a confiança da empresa no crescimento da economia brasileira nos próximos anos". "Iremos assistir a um aumento significativo no número de passageiros nos próximos seis anos", informou Maria Cláudia, presidente do Conselho de Administração da TAM. 
Além disso, a aquisição vai ao encontro da expectativa da empresa em se transformar num grupo de multinegócios. A TAM tem um planto estratégico de ter forte crescimento até 2014.
Algumas corretoras, como a Link, diziam que o impacto na operação da TAM será pequeno. Porém, os papéis com direito a voto da companhia aérea tinham alta de 15,48% e os sem direito a voto, de 3,61%, às 12 horas.
Histórico

A Táxi Aéreo Marília (TAM) iniciou suas operações no início da década de 60, transportando cargas e passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Em 1976, o surgimento da TAM - Transportes Aéreos Regionais - deu origem à empresa conhecida hoje como TAM Linhas Aéreas.
Nos seus quase 50 anos de história, a TAM se consolidou como a principal companhia brasileira de aviação, com 46% do mercado e detém a vice-liderança em número de passageiro no Hemisfério Sul. Opera em mais de 40 destinos, incluindo rotas internacionais para a América do Norte, América do Sul e Europa.

A Pantanal foi fundada em 1993 e possui hoje 0,15% de participação de mercado na aviação doméstica. Nos últimos 12 meses faturou cerca de R$ 70 milhões e  possui uma frota de três aeronaves ATR-42 em operação. A empresa está em recuperação judicial, que já foi homologada e segue seu curso normal. 
A companhia opera comercialmente serviços regulares de transporte de passageiros e de cargas para as cidades de Araçatuba (SP), Bauru (SP), Presidente Prudente (SP), Marília (SP), Juiz de Fora (MG) e Maringá (PR).

Fonte: Ultimo Segundo


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Associação prevê lucro apenas para aviação da América Latina

A aviação comercial mundial deve ter um prejuízo de US$ 5,6 bilhões em 2010, pelas novas previsões da International Air Transport Association (Iata), entidade representativa do setor. O prognóstico é pior do que os US$ 3,8 bilhões de perdas previstos anteriormente. Para 2009, a Iata mantém a projeção de um prejuízo líquido global de US$ 11 bilhões. No entanto, por região, a América Latina deve encerrar os dois anos no azul.
" Entre 2000 e 2009, o setor aéreo perdeu US$ 49,1 bilhões, o que dá uma média de US$ 5 bilhões por ano " , comentou o presidente da entidade, Giovanni Bisignani, chamando esses dez anos de " Decennis Horribilis " . No entanto, ele considera que o pior ficou para trás. " Para 2010, algumas estatísticas importantes estão indo na direção certa. A demanda deve continuar a melhorar e as empresas devem cortar os custos (fora combustível) em 1,3% " , acrescentou Bisignani, em nota.
As previsões da Iata divulgadas hoje incluem um aumento de 4,9% (US$ 22 bilhões) nas receitas da indústria aérea em 2010, para um total de US$ 478 bilhões. A associação frisa que o pico da receita, verificado em 2008, foi de US$ 535 bilhões.
Após cair 4,1% em 2009, o fluxo de passageiros deve crescer 4,5% em 2010, mais do que os 3,2% previstos em setembro. Assim, o setor aéreo deve transportar 2,28 bilhões de passageiros no próximo ano, número em linha com o registrado em 2007. A demanda por transporte de carga, que caiu 13% neste ano, deve subir 7% (também acima dos 5% esperados em setembro), para 37,7 milhões de toneladas em 2010.
Quanto à lucratividade, a Iata espera melhor desempenho para a aviação de carga, com aumento de 0,9% no retorno em 2010. No transporte de passageiros, o rendimento deve ficar estável, uma vez que a indústria tem " excesso de capacidade " e as empresas ao redor do mundo reduziram suas despesas com viagens de trabalho. Segundo a entidade, o retorno do transporte de passageiros caiu 12% em 2009 e o de carga baixou 15%.
O preço médio do barril de petróleo é estimado em US$ 61,80 em 2009 e US$ 75 em 2010. Os custos de combustível devem responder por 26% das despesas operacionais das empresas aéreas no próximo ano.
Por região, a entidade estima que apenas as empresas da América Latina sejam rentáveis, com lucro de US$ 100 milhões tanto neste quanto no próximo ano. " Isso se deve principalmente ao impulso das economias relativamente fortes da América do Sul e aos ganhos de eficiência nas estruturas regionais " , diz relatório da associação.
Nas previsões da Iata, as companhias aéreas da América do Norte devem ter perdas de US$ 2,9 bilhões em 2009 e de US$ 2 bilhões em 2010. Na Europa, os prejuízos ficariam em US$ 3,5 bilhões e US$ 2,5 bilhões em 2009 e 2010. As empresas da Ásia-Pacífico devem perder US$ 3,4 bilhões e US$ 700 milhões, na mesma ordem (recuperação puxada pela economia chinesa). No Oriente Médio, o prejuízo cairia de US$ 1,2 bilhões em 2009 para US$ 300 milhões em 2010 e, na África, as linhas aéreas devem perder US$ 100 milhões neste ano e no próximo.
(Paula Cleto | Valor)

Fonte: O GLOBO

Boeing 787 Dreamliner levanta voo após dois anos de atraso

Avião é considerado um dos mais sofisticados do mundo; empresa teve problemas na montagem.

EVERETT - O 787 Dreamliner, da Boeing, decolou nesta terça-feira, 15, do aeroporto Paine Field, em Seattle (Estados Unidos), mais de dois anos depois da data originalmente prevista. A aeronave deve sobrevoar por quatro horas o estado de Washington, sendo submetida a alguns testes durante o voo.

Milhares de pessoas compareceram ao local para assistir a decolagem, incluindo centenas de funcionários da Boeing, entusiastas do setor de aviação e repórteres.

O 787 Dreamliner é considerado um dos aviões de passageiros mais sofisticados do mundo. Metade do corpo da aeronave é formado por compostos de fibra de carbono, material mais leve do que o alumínio e que, segundo a Boeing, torna o avião mais eficiente e durável.

Embora o cronograma original determinasse que o primeiro voo do 787 Dreamliner ocorreria em setembro de 2007 e a primeira entrega em maio de 2008, a Boeing teve problemas na montagem do avião e também enfrentou uma greve em uma das diversas fábricas envolvidas na produção dos componentes da aeronave no ano passado, o  forçou a empresa a adiar diversas vezes o voo de estreia e a pagar multas aos clientes por não ter entregue o produto no prazo combinado.

Os executivos da Boeing, incluindo o executivo-chefe e presidente do conselho da companhia, Jim McNerney, afirmaram repetidas vezes que o 787 Dreamliner voaria antes do final deste ano. Jim Albaugh, presidente e executivo-chefe da unidade de aviões comerciais da Boeing, disse esperar que um segundo 787 Dreamliner esteja pronto para voar antes do final deste ano.

Cerca de seis Dreamliners devem participar de um amplo programa de testes em voo que deve durar aproximadamente um ano. Quando o avião receber a certificação total da Administração Federal de Aviação dos EUA, a Boeing pode começar a entregar os 865 Dreamliners já encomendados por dezenas de companhias aéreas.

Excluindo algum grande atraso durante o processo de testes, o primeiro 787 Dreamliner deve ser entregue à japonesa All Nippon Airways no quarto trimestre de 2010. 

Fonte: Estadão.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Boeing diz que Dreamliner pode voar dia 15

CHICAGO, Estados Unidos (Reuters) - A Boeing informou na quinta-feira que abriu uma janela de teste para o jato 787 Dreamliner a partir de 15 de dezembro, afastando preocupações de que a aeronave, que está dois anos atrás do prazo, perdesse a última data para alcançar os céus antes do final do ano.
A data do voo de teste marca um importante avanço no devolvimento do revolucionário avião, cuja promessa de maior eficiência no consumo de combustível e conforto tem atraído um número recorde de encomendas pela aeronave.

As ações da Boeing subiam quase 2 por cento antes da abertura dos mercados norte-americanos.
"Após a finalização bem sucedida dos testes estáticos, temos trabalhado em uma série de testes antes do voo", informou a Boeing no final da quinta-feira. "Com teste de taxiamento em alta velocidade marcado para os próximos dias, estamos no caminho para o primeiro voo após isso."

A companhia informou que a data do teste aéreo depende de "revisões finais internas, do teste de taxiamento e do recebimento de autorização final para experimento pela Administração Federal de Aviação (FAA)".

Nos últimos dois anos, a Boeing chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos que resultaram em adiamento do cronograma de esntregas do jato também.

O programa do Dreamliner sofreu problemas com fornecedores, uma greve em 2008 e problemas estruturais. Em junho, a Boeing havia anunciado atraso no teste de voo depois que descobriu uma falha de design que exigiu reparos no modelo.

O voo de teste, que acontecerá na região de Seattle, vai durar cerca de 3 horas.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que compõem até 50 por cento da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20 por cento menos combustível em relação a uma aeronave comparável. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30 por cento menores do que uma aeronave comum.

O avião, que tem sido desenvolvido ao longo da primeira metade da década, tem preços de lista entre 105 milhões e 205,5 milhões de dólares.

Fonte :  O Globo

Esquadrilha da fumaça viaja 10 mil km para os EUA

Pilotos participaram de show aéreo na cidade considerada berço do avião

A equipe da Esquadrilha da Fumaça viajou 10 mil km até a cidade Dayton, nos Estados Unidos, para participar de um dos maiores shows aéreos do mundo.

Durante o trajeto, os viajantes saíram de Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro e passaram por Pirassununga, em São Paulo; Serra do Cachimbo, no Paraná; Boa Vista, em Roraima; Santo Domingo, na República Dominicana, e Tampa, na Flórida, até o destino final.

Depois de 27 horas de voo e 10 mil km percorridos, a esquadrilha chega em Dayton, considerada o berço da aviação americana.

Na cidade está localizado o Museu da Força Aérea Americana, onde há 400 aeronaves, sendo algumas delas utilizadas na Primeira Guerra Mundial e o avião utilizado para jogar a segunda bomba atômica sobre o Japão.

Veja o video no site do R7, o video é bem interessante

Fonte: R7

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Report. da minha 11 aula na Ej - PS 10


É meus amigos, já faz pelo menos 5 meses desde o meu ultimo reporte sobre as minhas aulas de vôo na EJ - Escola Aeronautica Civil,pois é estou aqui hoje para lhe passar a minhas 02 ultimas aulas que aconteceram hoje.


Tudo começou no Sábado dia 05/12/09, com a minha chegada na EJ, infelizmente não pude realizar o vôo que estava programado para as 17:00 horas ( 19:00 Z ), devido ao tempo meio adverso ( ventos com 14 KT = 26 km ) e Rajadas de ( 29 KT = 54 km ) a aeronave ate poderia decolar, mas a segurança seria a ultima a ser colocada a prova, pois decolar com ventos assim é pedir para não retornar com segurança, se entenderam o que eu quis dizer!!!


Eu pensei, já que estou aqui e tenho marcado 02 aulas para Domingo, vou passar a noite no Alojamento e conhecer o local que tanto ouvi falar, já passando das 21:00 horas ( 23:00 Z ), sai da EJ com destino ao Habib's, sabe como é fazer um lanchinho antes de dormir é bom, após comprar as Esfiha, nos dirigimos ao alojamento ao qual ainda não conhecia, chegando lá me deparei com um sobrado que me parecia bem requentado, mas de grande bom gosto e aconchego, logo que entramos na sala a uma televisão com TV a cabo com 02 sofás bem aconchegante e uma mesa para realizar a refeição, distribuído pela casa a 7 quartos entre a parte inferior e a parte superior, ainda na parte de baixo da casa, a uma cozinha com microondas geladeira e uma pia, para que cada aluno possa preparar a sua própria refeição, as camas são beliches distribuídos 2 por quarto e um armário em cada quarto ( roupa de cama acompanha “ como lençol, travesseiro e edredom ” ).

Na manhã de Domingo ao abrir a janela me deparei com um dia maravilhoso que DEUS tinha preparado para todos, após um banho merecido saímos por volta das 06:00 horas da manhã ( 08:00 Z ), chegando a EJ fiquei sabendo que tinha um aluno que não chegaria a tempo para realizar a aula que tinha marcado tendo assim o Instrutor Willian Escribano Borges ( nome Pst. Willian) me pedido se poderia adiantar a  minha aula, e de prontidão disse que não avia problema.

 Após o Briefing, iniciei o cheque externo da aeronave PR-EJZ e após a checagem externa, adentramos a aeronave a qual já abastecida Full ( tanque cheio ), solicitei ao solo Jundiaí acionamento dos motores, ao qual após acionado iniciamos o taxi para a pista 18, ao chegar ao Ponto de espera ( PE ), tivemos que fazer o cheque de maguinetos, ao qual foi constatado que o do lado esquerdo estava sujo, após a limpeza, solicitei a torre Jundiaí autorização para alinhar e decolar, a torre me informou que avia um trafego na final e que após a passagem do mesmo, poderia alinhar e aguardar.

Após a decolagem prosseguimos para o setor whisky ( W )  mais precisamente no setor SBR-458, ao chagar ao local de instrução iniciamos a nossa aula com coordenação de 01° e 02° tipo, após esta coordenação partimos para parte mais brava da aula, chegou a hora esperada, treinamento de pousar?, Iniciamos o retorno para Jundiaí, onde iniciamos o treinamento de “TGL” Toque e arremetida, no 01 toque cheguei meio fora de alinhamento, mas o toque foi perfeito, mas o segundo foi péssimo, ai vc pensa o cara já esta voando a mais de 11 horas e não sabe pousar ???? Mas se vc ver a data do meu ultimo reporte vc vai saber por que!!!! Faz simplesmente 5 meses que eu não fazia uma aula de vôo.