sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vítimas de acidentes de aviação diminuíram em 2008, diz IATA

O número de mortos em acidentes de aviação em 2008 baixou para 502, contra 692 em 2007, apesar de um número mais elevado de acidentes, anunciou hoje a Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA).

Os acidentes de aviação registados pela IATA em 2008 foram 109, 23 dos quais com vítimas mortais, face aos 100 de 2007, em que 20 provocaram mortos.

Em termos geográficos, a Ásia do Norte foi a região com o melhor registo de 2008, sem acidentes resultando na destruição de aviões ou danos significativos.

Na Europa, a IATA registou uma taxa de 0,42 acidentes com danos graves por milhão de voos, seguindo-se a América do Norte e a região da Ásia-Pacífico com uma taxa de 0,58 acidentes cada.

África, com uma taxa de 2,12 acidentes resultando na destruição de aviões em 2008 registou uma melhoria significativa em relação a 2007, em que a taxa foi de 4,09 acidentes graves por milhão de voos.

A Comunidade de Estados Independentes - constituída por antigas repúblicas soviéticas - é, de acordo com os registos da IATA, a de maior sinistralidade aeronáutica, com uma taxa de 6,43 acidentes por milhão de voos em 2008.

Da totalidade de acidentes registados no ano passado, cerca de um quarto resultou de saídas de pista durante descolagens e aterragens, enquanto cerca de 30% dos acidentes foram atribuídos a falhas de segurança por parte das companhias aéreas.

O director-geral da IATA, Giovanni Bisignani, salientou a importância da baixa do número de mortos em acidentes de aviação, mas lembrou que os 502 mortos e acidentes como o ocorrido a semana passada em Buffalo, nos EUA, que provocou 50 mortos, "são tragédias que fazem lembrar às companhias aéreas, às entidades reguladoras e a todos os parceiros da indústria que a segurança permanece um desafio constante e que deve ser permanentemente melhorada".

Fonte: Diário Digital